Nas canoas de couro que deslizavam pelos rios e atravessavam matas.
Assim chegamos do Norte Apache fugindo do massacre dos brancos desbravadores que queriam nossa terra, nosso alimento, nossa vida em troca da exploração dos bens, que pertenciam não a nós, mas a Mãe Terra.
Aqui encontramos o povo indígena disperso, desnudo, a maior parte submetida ao chicote dos feitores que obedeciam ao Sinhozinho.
Muitas guerras, presenciamos, ao longo do Jequi e a tristeza ao assistir a língua e a cultura se extinguir.
Mas a Providência Divina enviou legionários para unir, fortalecer, reintegrar os povos dispersos.
As várias etnias dispersas e abandonadas voltaram a se agrupar.
Grandes chefes guerreiros, caciques deixaram marcas nesse solo bendito onde renasceram seres com grandes débitos com a humanidade.
Vindos de todo lugar, aqui, passaram por todo tipo de provação com o objetivo claro de se ajustarem com a Grande Lei.
E aqueles que há séculos se instalaram continuam ajudando, orientando, conduzindo a todo aquele que está perdido.
A Grande Tribo estará sempre presente, quando o objetivo for, servir, confortar, minimizar o sofrimento de nossos irmãos.
Salve Curumim e a toda tribo!