Ao mergulhar nas brumas do inconsciente lá se encontram memorias arcaicas, resíduos mórbidos de histórias mal resolvidas.
Ao visitar esses locais sombrios, marcados com as cicatrizes do tempo, se reúnem culpas e terrores de escravidão consciencial. Registros milenares que se perpetuam na genética espiritual se reproduzindo, indefinidamente, no curso das reencarnações.
Humanos, hoje, transportam para gerações futuras o produto dos padrões, resultado das escolhas passadas imprimindo nessa sociedade medos, fobias, perturbações de todo gênero e grau, corpos são reproduzidos em formas defeituosas trazendo muita dor e sofrimento.
A humanidade arrasta pela existência o peso dos débitos que não são quitados no tempo devido e se remontam gerando mais dor.
Essa roda sem fim tira toda certeza de um futuro promissor, almas são esmagadas numa tortura exaustiva com pouquíssimas oportunidades de mudar o rumo da humanidade perdida.
A espécie está em vias de desaparecer se não adotarmos medidas e meios para por em pratica um planejamento baseado no desenvolvimento da natureza superior do Ser.
Almas por milênios encarceradas na prisão consciencial, dominadas pelos líderes do poder político-religioso.
Hoje, na era do desenvolvimento global tecnológico, é necessário sair da caverna e enfrentar os desafios daquele que começa o seu despertar.
A mente em formação vai obrigar as pessoas a questionarem, duvidarem, se posicionarem na construção futura da individualidade.
Nesse momento de transição haverá muitas lutas internas entre as crenças, os paradigmas, comportamentos, hábitos viciados e inconscientes.
É preciso alinhar-se ao propósito de se conhecer e se reinventar, o “plano B” significa continuar caindo no precipício da inconsciência.
Humanos recuperem sua Cidadania Universal e atendam ao chamado interno que irá tirá-los dessa imobilidade e destruição para levá-los ao lugar que precisam ocupar no Reino Humano, contribuindo para a conquista de valores internos para todos. Por Ieda Garcia
Lelivéldia, 01 de janeiro de 2020 (Vale do Jequitinhonha)