Em determinado momento parece que despencamos num abismo, tudo escurece, perdemos o rumo e obrigatoriamente temos que nos encarar.
Nessa breve interrupção é como se abrisse uma brecha no tempo quedamos e a dor existencial vem com estertores de morte, chamamos isso de depressão que vem acompanhada de um pavor.
De repente todas as bases na qual nos apoiamos desaba e nos sentimos nus e despreparados para viver.
As referências mudam não é mais possível manter as mesmas opiniões e pontos de vista.
Se por um lado existe dor, por outro ângulo foi rompido um ciclo perdido na memória do tempo.
Uma retomada de caminho é possível e nesse espaço entre a crise e alguns flashes de lucidez a luz se faz e a escuridão dá lugar a uma certeza inabalável que existe a luz no fim do túnel. É uma questão de esforço, empenho, determinação para alcança-la.
Sempre em frente não permaneçam no abismo!
por Ieda Garcia em 13/01/2019