Mudança

Sob a forte influência dos milhares de anos de massificação das consciências, me parece ainda distante a possibilidade de libertação e individualização do ser.
Caminhamos sobre o solo do planeta envergando novas roupagens em épocas diferentes, assimilando conhecimentos das várias culturas aqui desenvolvidas, mudamos de guerreiros para pacifistas ou vice-versa, de déspotas para homens justos, passamos pelo apogeu e queda de muitas civilizações, mas continuamos a mesma pessoa.

Os agrupamentos humanos se formam, se desenvolvem e se destroem porque o homem continua o mesmo, na sua intimidade existem complexos sistemas de estruturas sólidas reforçadas pelos milênios de manipulação pelo Poder. Pobre homem desterrado, o destino lhe reserva milênios de ciclos aparentemente sem fim, de repetições como numa programação estabelecida, eternizada!

Passando um rápido olhar pelo planeta constatamos o quão vago é para o ser humano a idéia de viver nos padrões mais elevados da vida, conduzir sua consciência a planos mais sutis, rompendo com seus paradigmas, crenças, valores, que foram criados para controlarem sua capacidade de pensar.

Somos tão apegados as nossas crenças que abandoná-las seria como morrer, sim! Viver em luto constante, as inverdades fazem parte da essência dos nossos corpos sutis, temos comportamentos viciosos, destrutivos, decadentes, e o pior de tudo: não queremos matá-los!

Nossas egrégoras fruto do coletivo, são como entidades vivas mantidas por nós, adotadas por existências afora, e abortá-las significa perdas aparentemente irreparáveis, e infelizmente para não vivenciarmos o luto acabamos abdicando da transformação, do nosso direito de evolução.

Somos tão apegados ao nosso “ego” que elegermos para nossa vida uma postura de mudança provoca reações tão grandes a ponto de mudar nossa visão do mundo, e a nossa diante do Universo que apavora, e acabamos desistindo voltando para a cortina escura da mente, nos isolamos no buraco existencial que representa a morte consciencial.

Portanto, amigos, como somos portadores da semente e Centelha Divina, não nos resta outro destino a não ser superar nosso medo e ignorância e pagar o preço pelo desafio de crescer e libertar-se, superando nossos lutos parciais para transformar e ascender.

Até a próxima!!!

Ieda

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